4.1.06

Ano novo, amizades "velhas".

O meu primeiro texto desse ano será sobre duas pessoas que eu gosto muito.

A Mari eu tive a sorte de ter como chefe enquanto estava no banco e o Iberê, bem, o Iberê eu conheci através dela.
O que acontece é o seguinte, um pouco antes de eu arrumar as malas e mudar para o Canadá a Mari me ligou e disse que havia conhecido um cara. Ela falou assim, como quem não quer nada, sabe?!

Meu radar já detectou alguma coisa e tudo o que eu precisei fazer foi esperar. E a notícia veio, se tornaram o "casal 20" ou "casal love story", ambas as expressões cabem nesse contexto.

Como amiga, eu precisava ter certeza que ela havia sido deixada em boas mãos, então estabeleci contato com o namorado dela pelo orkut (eita site arretado!).
Pessoas iluminadas atraem umas as outras (salvo excessões, às vezes um ou outro ser encosta nessas pessoas para sugar todas as boas energias que elas exalam, mas isso é assunto para outro texto).

Bo, voltando...eu no Canadá e eles no Brasil. Nós mantivemos contato sim. Foi à base de msn, orkut, blog, e-mails e skype.
A Mari eu já conhecia bem, muitíssimo bem, mas o Iberê, eu fui conhecendo aos poucos. Ele se tornou o meu virtual buddy mais querido de todos, ele acabou sendo o meu confidente e amigo para todas as horas.

A Mari, como era de se esperar, manteve o seu posto de mulher e amiga dedicada, aquela pessoa que sempre que vem à minha cabeça me arranca um sorriso.

Pois é, foram 9 meses de gestação de amizade que culminou em um encontro no Mantra logo após a minha chegada ao Brasil. Cheguei mais cedo, o que é um milagre. Fiquei com medo do trânsito caótico de São Paulo e acabei ficando lá sentadinha a espera deles. Já até entabulei conversa com a hostess do lugar para não negar a minha fama de tagarela e "social butterfly".
O casal adentrou a porta do restaurante e me encontrou sentada/deitada num sofá de lá. É que aquele móvel não foi feito para sentar, mas para deitar.
Tentei sentar numa canoa que eles transformaram em assento, mas quase me estatelei no show. O troço era como que uma balança, sabe?! Quase paguei mico, então disfarcei e sente bonitinha na "cama".

Vou dizer que a noite foi maravilhosa, dei risada até não poder mais, suamos (aquela chapa que eles usam para fazer a comida no meio do restaurante parece que cozinha são as pessoas e não os vegetais, macarrão e carnes), fumamos narguila, ganhei presente (êêêêê) e colocamos o assunto em dia.

São pouquíssimas pessoas que conseguem me deixar a vontade para que eu possa ser eu mesma, sem que eu me preocupe em pensar e repensar as coisas que quero dizer. Com esses dois, eu falo sem reservas, sem medo de ofender ou constranger, pois eles sabem que o meu intuito não é um nem outro.

A noite foi óooootema! Adoooouro vocês dois. Obrigada pelas boas risadas, não foi só a caipirinha de frutas vermelhas, mas o bom-humor de vocês que contribuiu para que eu tivesse momentos tão interessantes.

beijocas enormes da madrinha de vocês.

Um comentário:

. disse...

Pá: eu não tinha visto este post!!!!! Fiquei semanas sem acesso ao computador, apenas descansando. E reesolvi colocar a leitura do seu bloguinho em dia. E dei de cara com esse texto tão doce quanto vc e que me deixou emocionada. Vai valer um post no meu blog porque a recíproca sobre o que sentimos por vc é verdadeira tbem. Adoramos seu jeito, sua sinceridade e espontaneidade e "cuidamos" de vc à distância, sim, vc sabe. Porque, de verdade, a gente ama vc, linda! Beijos e obrigada.