28.8.06

Eu to com saudade de casa.
Chez moi me manque!
I miss home...
ai,ai,ai.

25.8.06

Toronto, a cidade da garoa.

Ontem eu estava no carro, com o Brian, a caminho da "The Ex", uma daquelas tipicas feiras norte-americanas, meio parque de diversoes, sabem?
Pois e, me senti em casa. Mas porque? Oras, um puta transito e o ceu nublado e escuro, all of the sudden, Sao Paulo...
Em plena Toronto.

15.8.06

Voces ja releram cartas e poemas de antigos amores, namorados?

Eu sou moderna, releio antigos e-mails de amor.

Tenho inveja de mim mesma e saudade...Nao e saudade do namorado nao, ate porque, homem nenhum se compara ao atual, mas e saudade da antiga Paola.
Sim,sim, daquela que amava sem defesas, que abriu o peito e os bracos e que nao sabia o que era sofrimento e decepcao de verdade.

Saudade da bolha cor de rosa que me envolvia e me fazia rir sozinha, saudade daquela menina em corpo de mulher.

A bolha estourou, ou melhor, foi metralhada, e hoje eu sou outra, na essencia a mesma, mas cheia de cicatrizes e remendos.

Alguem me passa o mercurio, por favor?

A CURA DE SCHOPENHAUER

Essa semana eu recebi um presente da minha mae, cada vez que alguem vem pra ca ela sempre da um jeito de me mandar um livro. E tao bom ter a chance de ler esses livros, ela sabe bem o que eu vou gostar de ler.
A minha ultima aquisicao, digo, o meu ultimo presente foi esse livro. Eu gostei tanto que terminei de le-lo em um dia.

Eu simplesmente devorei pagina por pagina, salivei assim que o vi e depois o saboreei devagarinho.
Fiz questao de ler duas vezes as partes que achei mais interessantes e mais complicadas tambem.

Eu li alguns anos atras "Quando Nietzsche Chorou", esse livro e do mesmo autor, Irvin D. Yalom. Adorei ambos os livros, se voces estiverem buscando por entretenimento certo e tambem um maior conhecimento de psicologia e filosofia, nao deixem de le-los.

Voltando para A Cura de Schopenhauer, acho interessante comentar que o autor conta atraves de uma historia de ficcao quem era esse filosofo e em que ele acreditava.

O personagem principal do livro, Julius, um psiquiatra, descobre aos 65 anos que esta com cancer e que tem pouco mais que 1 ano de vida. Com a morte proxima ele reve a sua vida e resolve remexer no seu passado e procura antigos pacientes que nao pode ajudar, seus antigos fracassos.

Depara-se entao com Philip, um paciente que 20 anos antes era viciado em sexo. Quando esses dois homens se reencontram uma serie de perguntas sao respondidas e muitas outras vao surgindo ao longo do livro.

A terapia em grupo e abordada e mostrada nesse livro. O leitor parece ficar intimo de cada personagem descrito, parece que estamos sentados no consultorio de Julius presenciando a enxurrada de confrontos e conclusoes que sao tiradas cada vez que todos se reunem.

Bom, espero que eu tenha despertado a curiosidade de voces. Boa leitura, divirtam-se!

Beijos,

Pa




5.8.06

Melô da Frigida

"I waited 'til I saw the sun
I don't know why I didn't come
I left you by the house of fun
I don't know why I didn't come
I don't know why I didn't come..."

Norah Jones - Don't Know Why

4.8.06

A chegada DELA.

A impotencia. Minha. Impotencia. Nao, nao e a masculina, antes fosse. Aquela e curavel, ja a minha, nem sei.

A minha e mais profunda, passa pelas minhas entranhas e se instala entre os meus orgaos, por todos. Respirar doi. A garganta parece fechar, a sensacao e uma leve falta de ar, daquelas que o arfar do peito parece um negocio um tanto complicado.

Dizem por ai que pode ser uma sensacao, daquelas que se carrega a vida toda, como aquela dor de cabeca chata, que de tanto perturbar, voce se acostuma.

O resultado e aquela irritacao constante e uma sensacao de que existe alguma coisa que nao te sai da cabeca. Pois e meu amigo, e a dor.

Em alguns o que doi sao os pensamentos, no meu, e o peito.

Nao, nao sao gases. Ja tava ate querendo que fosse isso tambem.

Nao, nao e infarto. Ja pararam pra pensar que eu sou nova pra essas coisas?

E a impotencia. Nua e crua, nem puseram um salzinho ou um molhinho em cima dela para ela descer mais facil garganta a baixo. Sera que e por isso que o ar me falta?

A pressao cai. Aquele suor frio me desce pelas costas e eu sinto a dobra das minhas pernas molhadas, a roupa grudada no meu corpo. Eu tremo e entao eu finalmente percebo que ela voltou de novo e me trouxe novidades, ela a-d-o-r-a me mostrar do que e capaz.

Na minha cabeca ela tem rosto, ela, no feminino. Porque uma mulher? As vezes eu acho que somos mais complicadas que os homens, que nossos hormonios controlam nossos humores. Ela tambem tem problemas em controlar seu temperamento, se provocada, me da aquele trabalho.

Sem escolha, eu me curvo aos seus desejos e deixo ela me penetrar e trazer a tona a sua furia.

Melhor expelir do que guardar esse poderoso sentimento dentro de mim. Senao, alem de impotencia iria ter que lidar com explosoes e sejamos razoaveis, uma explosao pode ter como consequencia mortos e feridos.

"...It's like I just stepped outside
When everything was going right..."
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