29.1.06

A confusao toma meus pensamentos. O certo 'e incerto e o errado, correto.
Meus sonham andam sendo assombrados. Serao as minhas duvidas que transformaram-se em fantasmas ou seus sinais trocados que teimam em invadir meu sono?
Eu ja nao sei mais se jogo tudo para o alto ou se recolho os pedacos.
Eu nao sei. Quero entender.
Mas eu nao pergunto, voce responde?

26.1.06

I carry your heart with me

I carry your heart with me (i carry it in
my heart)
I am never without it (anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
I fear no fate(for you are my fate,my sweet)
I want no world (for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

Here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life; which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

I carry your heart(I carry it in my heart)

E.E Cummings

23.1.06

CN Tower


So D's mesmo para criar algo tao lindo, nao?!

Mais uma do por do sol.

Por do sol da CN Tower. A gente teve a sorte de estar um dia lindo!

Eu e o Ma

Eu na CN Tower hoje :)
Programa de turista com o Ma, meu amigo querido que eu nao via ha 9 anos! Ele veio pra Toronto e a gente passou o dia como turistas! Ele teve que me segurar a mao pra eu conseguir subir la, detesto altura!

17.1.06

Pronomes Pessoais

16.1.06

.Munich.



Eu fui ao cinema esse fim de semana assistir ao filme novo do Steven Spielberg. Munich.

O filme conta a estoria do famoso atentado terrorista contra os jogadores israelenses durante as Olimpiadas de 1972. Todos os atletas foram assassinados e em represalia, Israel mandou um grupo de homens, que trabalhavam para o servico secreto israelense, Mossad, para eliminar aqueles que haviam cometido o crime.


Spielberg mostrou a perseguicao a aqueles que planejaram e puseram em acao o "Setembro Negro" pelo ponto de vista dos agentes do Mossad. Dessa forma, pudemos ver uma perspectiva mais humana do que estava acontecendo e como esses homens lidaram com essa missao dificil.


Esse e um filme longo, que requer repertorio para ser realmente compreendido. Um espectador descuidado pode ver esse filme e pensar que os judeus sao vingativos e frios. Nao da para ver esse episodio historico como um fato isolado. Antes disso ouve a Guerra de Seis Dias, em 1967, por exemplo. Nessa guerra Israel atacou o Egito, a Jordania e a Siria, pois ficou sabendo que esses paises estavam planejando um grande ataque ao pais. Os avioes desses paises citados foram destruidos quando estavam para decolar e atacar Israel. Apos um ano do "Setembro Negro", houve a Guerra de Yom Kipur. Nessa guerra a Siria e o Egito atacaram Israel no dia mais sagrado para os judeus, o Dia do Perdao, onde todos os judeus jejuam e devem somente refletir sobre o ano que passou. Existem ainda muitas outras questoes que influenciaram as medidas tomadas pela primeira-ministra israelense, Golda Meir, na epoca. Eu poderia escrever e escrever aqui, sem fim. Mas o que eu estou tentando dizer, e que o conflito no Oriente-Medio nao e nada simples e uma opiniao nao pode ser formada sobre um lado ou outro somente pelo que e mostrado na tela.

Ambos os lados tem as suas razoes, quer sejam aceitaveis ou nao. Sera o "background" de cada individuo que ditara a maneira como ele encara o acontecido.

Alem do que eu ja citei, existe uma outra coisa que me incomodaria muito se eu nao fosse judia. O diretor usou uma serie de expressoes em hebraico, que um nao-judeu talvez nao compreenda. Durante o filme, nao houve qualquer legenda para explicar o que as palavras significavam. Como a palavra "sabra", por exemplo. Sabra e um israelense, um judeu nascido em Israel.

Adorei as tecnicas de filmagem dele e a maneira como ele compos o filme. O massacre em si, foi sendo descrito a medida que o filme acontecia, nos explicando a razao desses homens estarem aonde estao. Dessa maneira, fica fresco na nossa memoria o que foi feito e torna a busca incessante pelos terroristas mais plausivel. Se tudo fosse mostrado no inicio do filme, no final nos todos ja teriamos superado e esquecido a intensidade das atrocidades feitas e estariamos nos questionando se tudo aquilo era realmente necessario.

Eu recomendo esse filme com certeza. Preparem-se psicologicamente antes de irem, pois ele nao e um "chic flick" de domingo.

15.1.06

Comente.Etnemoc.Comente. Etnemoc.

Eu sempre venho aqui, escrever e contar minhas aventuras, medos, descobertas, passeios, sonhos e tudo o mais que me de na telha. Pode ser real. Pode ser ficticio. O que importa e que as palavras sao colocadas no site e depois aparecem ai na telinha do seu computador. Voce pode fucar, ler, reler, rir, chorar, gostar e detestar. Direito inteirinho seu. Se eu nao quisesse despertar qualquer reacao, ficaria quietinha, no meu canto, sem escrever nadinha.
Mas eu faco sim, porque gosto.
Se voce destinou uns minutinhos da sua jornada diaria apertadissima para ler as minhas tentativas, entao, por favor, dispense mais 1 minutinho para COMENTAR aquilo que voce leu.
Eu sei que tem gente lendo isso aqui, por causa do marcador la no rodape da pagina. Deixe pegadas, para que eu consiga seguir em frente, na trilha certa.
Boa semana a todos.
Pa

6.1.06

Quando ela reencontrou ele.

Ela havia mudado, de cidade.

Mas voltou, para rever as árvores que sempre a encantaram, os rostos familiares e as ruas que sempre a acolheram, sozinha ou acompanhada.

Uma noite, mandou tudo às favas e saiu com aquele novo/velho amigo. Novo porque não havia muito tempo que o havia conhecido, numa das suas noites de dança e lembrancas e velho, pois as confidências não tardaram a chegar.

Como visitante daquela cidade que já havia sido a sua, ela se deixou levar à festa que ele havia sugerido. Não conhecia ninguém, mas isso já não importava. Foi-se o tempo que aquela menininha insegura sentava-se sozinha no canto da festa, se escondendo das risadas altas.

O jogo estava acontecendo fazia dias, meses. E continuava. Ela nunca foi do tipo de se entregar a esse tipo de frivolidade, mas achava que tudo devia ser experimentado na vida. Então, ali estava ela, em pé, copo na mão, sem conhecer uma alma naquele lugar um pouco até indecoroso.

Passando seus olhos pelas paredes ela viu a tinta descascando, fotos antigas exibindo pessoas que ela não sabia quem eram, tampouco as via ali. Baixou-os então para o chão e viu os tapetes avermelhados já gastos e sujos de bebidas e salgadinhos.

Ele a havia deixado para falar com as suas amigas. Ela fingindo não sentir aquela pontada no peito levantou a cabeça, aprumou os ombros e começou a estudar a audiência daquela "festinha", enquanto bebericava a cerveja que ele havia trazido.

E o jogo seguia.

De tempos em tempos ele voltava seus olhos para ela, sorria e continua a papear com quem quer que estivesse dependurado em seus braços.
Ela gostava da sensação de não sofrer. Isso já era o bastante para que ela pudesse seguir adiante sem medo.

Sentou-se finalmente num sofá empoeirado, próximo a uma mesinha. Ali haviam 2 homens sentados e em uma poltrona próxima a ela havia ainda um outro, que parecia estar alheio a tudo.

A conversa começou logo. De onde era, quantos anos, o que a trazia ali...o discurso era sempre o mesmo, só os rostos mudavam. De onde estava, ela o via, ou melhor, parte dele. Através de uma porta, que dividia os ambientes ela podia ver seus rosto e seu corpo reclinado na parede.

Não demorou para que seus olhares se encontrassem. Ela fingindo descaso, virou-se e continuou seu monólogo.

Sentindo-se ameaçado, ele circundou a sala e juntou-se a eles.

Sentou-se ao seus lado e começou a conversar com o grupo de homens que ali estavam. Ela, fingindo-se de inocente seguiu ouvindo, enquanto que por dentro, um sorriso irônico despontava.

Mais uma vez ele foi convidado a se retirar. "Posso te roubar ele mais um minutinho?". Com a classe que ela tinha, simplesmente distribuiu um sorriso amarelo.

Incomodada, resolveu mudar seu público-alvo e deu de cara com o solitário da poltrona. Parecendo surpreso com a atenção, ele logo desatou a falar. Passados dois minutos os dois já estavam rindo e agindo como bons amigos.

Em seguida, percebendo a concorrência, ele voltou. Com certeza não contava com o poder de sedução dela e parecia bem contrariado ao vê-la toda sorrisos ao lado daquele "cara".

Colocando a sua mão sobre a dela, ele disse que estava na hora de irem andando, afinal de contas, ela devia estar cansada...da viagem.

Ela se despediu e quando já estava na porta encontrou os olhos faiscantes da mocinha roubadeira de acompanhantes. Mandando-lhe uma piscadinha, deu a mão a ele e seguiram para casa.

4.1.06

Ano novo, amizades "velhas".

O meu primeiro texto desse ano será sobre duas pessoas que eu gosto muito.

A Mari eu tive a sorte de ter como chefe enquanto estava no banco e o Iberê, bem, o Iberê eu conheci através dela.
O que acontece é o seguinte, um pouco antes de eu arrumar as malas e mudar para o Canadá a Mari me ligou e disse que havia conhecido um cara. Ela falou assim, como quem não quer nada, sabe?!

Meu radar já detectou alguma coisa e tudo o que eu precisei fazer foi esperar. E a notícia veio, se tornaram o "casal 20" ou "casal love story", ambas as expressões cabem nesse contexto.

Como amiga, eu precisava ter certeza que ela havia sido deixada em boas mãos, então estabeleci contato com o namorado dela pelo orkut (eita site arretado!).
Pessoas iluminadas atraem umas as outras (salvo excessões, às vezes um ou outro ser encosta nessas pessoas para sugar todas as boas energias que elas exalam, mas isso é assunto para outro texto).

Bo, voltando...eu no Canadá e eles no Brasil. Nós mantivemos contato sim. Foi à base de msn, orkut, blog, e-mails e skype.
A Mari eu já conhecia bem, muitíssimo bem, mas o Iberê, eu fui conhecendo aos poucos. Ele se tornou o meu virtual buddy mais querido de todos, ele acabou sendo o meu confidente e amigo para todas as horas.

A Mari, como era de se esperar, manteve o seu posto de mulher e amiga dedicada, aquela pessoa que sempre que vem à minha cabeça me arranca um sorriso.

Pois é, foram 9 meses de gestação de amizade que culminou em um encontro no Mantra logo após a minha chegada ao Brasil. Cheguei mais cedo, o que é um milagre. Fiquei com medo do trânsito caótico de São Paulo e acabei ficando lá sentadinha a espera deles. Já até entabulei conversa com a hostess do lugar para não negar a minha fama de tagarela e "social butterfly".
O casal adentrou a porta do restaurante e me encontrou sentada/deitada num sofá de lá. É que aquele móvel não foi feito para sentar, mas para deitar.
Tentei sentar numa canoa que eles transformaram em assento, mas quase me estatelei no show. O troço era como que uma balança, sabe?! Quase paguei mico, então disfarcei e sente bonitinha na "cama".

Vou dizer que a noite foi maravilhosa, dei risada até não poder mais, suamos (aquela chapa que eles usam para fazer a comida no meio do restaurante parece que cozinha são as pessoas e não os vegetais, macarrão e carnes), fumamos narguila, ganhei presente (êêêêê) e colocamos o assunto em dia.

São pouquíssimas pessoas que conseguem me deixar a vontade para que eu possa ser eu mesma, sem que eu me preocupe em pensar e repensar as coisas que quero dizer. Com esses dois, eu falo sem reservas, sem medo de ofender ou constranger, pois eles sabem que o meu intuito não é um nem outro.

A noite foi óooootema! Adoooouro vocês dois. Obrigada pelas boas risadas, não foi só a caipirinha de frutas vermelhas, mas o bom-humor de vocês que contribuiu para que eu tivesse momentos tão interessantes.

beijocas enormes da madrinha de vocês.

3.1.06

Mais fotos de Punta...



2.1.06

Casa Pueblo






Pôr-do-sol na Casa Pueblo

Casa Pueblo

A saga

Essa saga teve início um pouco antes do ano novo, exatamente no dia 25 de Dezembro de 2006.
Esses quatro pegaram um avião fretado com destino a Punta Del Este e o resto, bem, o resto é estória...
Bonny e Clyde quase se mataram.
Amanda tomou sol até não aguentar mais nem se sentar.
Mélanie passou boa parte da sua estada sonhando em fazer salada no banheiro e compras no Disco, um supermercado local.
Mau mau até de madrugada.
Coringa?! Ah, então compra 5 vai!
Tem um 7??? Não!!!
Bonny quase perde seu dedão do pé ao dançar o funk "atoladinho" com o seu companheiro Clyde.
Problemas de comunicação.
Clyde sai para a esbórnia e aonde quer que vá faz novas conquistas.
O elenco se junta e compra um guarda-sol e cadeira de praia, o aluguel diário parecia não valer a pena.
Buraco.
Baladas.
Barzinhos.
Argentinos boludos.
Ah, ahhhhhhh, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!! - São gemidos ouvidos por Amanda e Clyde numa manhã após café. Eles estavam cada um em seu quarto quando ouviram esses sons vindos da "habitácion" que ficava entre eles. O agentino baixinho got some depois de comprar uma bolsa Louis Vuitton para a sua mujer.
"Me encanta".
Praia do Bikini.
Parada 5.
Balada La Plage.
Casa Pueblo.
Jorge ou José...
Waffles no L´Auberge.
Bonny suja de areia.
Il Greco
Helado Freddo
Ponte hula hula
La Barra
La Posta del Cangrejo
Pesos
...

Melanie Gedanke as Mélanie

Paola Chusyd as Amanda

Pamela Chusyd as Bonny

Gustavo Braun as Clyde

Tudo isso, vivenciado numa praia assim.

Feliz Natal E um Otimo Ano Novo! Merry Christmas and a Happy New year!

Visita ao centro da cidade / Visiting Downtown







Estação da Luz